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Já estamos seguindo rumo à recuperação?

Indicadores | Indicadores de Preço | 01.07.2009




Apesar de ser cedo para garantir, há claros sinais de que o pior (o chamado “fundo do poço”) já está passando nos mercados de celulose, papéis e aparas. Nos mercados internacionais de celulose ocorreu cenário misto de preços em dólar em maio, seguido de tendência de alta em junho. Já nos mercados internacionais de papéis prevaleceu o cenário misto de preços em junho, assim como no Brasil. O mesmo ocorre nos mercados de aparas no Brasil (nesse último, considerando as cotações em reais).

Em maio passado, os preços em dólar da celulose subiram na China e na Europa, mas caíram nos EUA e no Brasil. No entanto, em junho, os preços em dólar da celulose subiram nessas quatro regiões. Também na Europa, as cotações em euros das celuloses subiram em junho. Uma das possíveis explicações para essa recuperação de preços é a queda dos estoques de celulose na Europa e o bom desempenho das economias dos BIC (Brasil, Índia e China). Apesar dessa recuperação de preços, as cotações atuais ainda são muito inferiores aos picos de meados de 2008 (gráficos 1 e 2). Resta, agora, observar os meses seguintes para saber se essa recuperação dos preços da celulose se mantém.

As cotações em dólar dos papéis indicam piora de situação nos EUA, com expressiva queda dos preços do papel jornal em junho. Enquanto isso, na Europa, os preços da maioria dos papéis caíram em euros em junho, mas, devido à valorização do euro frente ao dólar, essas cotações aumentaram em dólar.

No Brasil, observou-se em junho um cenário misto nas cotações em reais dos papéis. A maioria deles manteve o mesmo preço vigente em maio, mas houve pequena alta no preço do papel off-set e pequena redução no preço do testliner.

No mercado de aparas, o cenário de preços também é misto. A maioria das aparas manteve, em junho, as mesmas cotações em reais que estiveram vigentes em maio, mas com as cotações das aparas de jornal e cartolina 2 caindo e as cotações das aparas brancas do tipo 4 aumentando em relação às cotações vigentes em maio.

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