Há muito familiarizada com as características da biomassa lignocelulósica, a indústria de celulose e papel tem plena consciência sobre seu potencial e as inúmeras alternativas que podem se fortalecer nos próximos anos. A pauta de crescente interesse entre os atores do setor de base florestal ganha caráter especial em um cenário propício a mudanças: o mundo está convicto da urgente necessidade de alterações para o combate à mudança climática. Transformar os parques fabris de celulose e papel em fábricas ainda mais otimizadas ou, ainda, em biorrefinarias, fazendo o portfólio atual tornar-se algo muito mais diversificado, robusto e apto às demandas da bioeconomia, é apenas um dos exemplos de capítulos dessa significativa evolução, que promete marcar o setor nas próximas décadas.