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ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

Artigos Assinados | Coluna Ibá | 29.01.2018




A floresta plantada do Brasil é a mais produtiva do mundo.
Na média aritimética, o indicador de produtividade no País
chega a 40 m³ por hectare em um ano, mas entre algumas
empresas filiadas à entidade temos índices de produtividade que
chegam a até 60 m³ por hectare por ano. Os índices brasileiros estão
entre os melhores e são considerados paradigmas mundiais. Na
Escandinávia, por exemplo, onde as florestas são nativas e passam
por invernos rigorosos, esse indicador não ultrapassa 10 m³ por
hectare por ano.
O Brasil tem esse desempenho superior por várias razões, como
fatores edafoclimáticos, e também por substanciais investimentos
em tecnologia na floresta. Estudos de genética tradicional de laboratórios
já obtém um ser vivo eficiente, por clonagem, que amplia a
produtividade na plantação em escala. Do total de investimento em
um novo projeto de produção do setor, que está na casa de bilhões
de reais, 67% irá para a base florestal, incluindo desenvolvimento
genético, manejo, melhoria na produtividade e maquinários. São
arcos de investimentos de longo prazo de maturação, entre 60 a
70 anos. Só o desenvolvimento de um novo clone comercial, para
novas espécies florestais, pode levar de 12 a 20 anos, dependendo
da metodologia utilizada. No caso de espécies de Pinus esse prazo
é ainda maior, pois o ciclo de cultivo é de 12 a 15 anos, enquanto o
ciclo de cultivo do eucalipto é de 6 a 7 anos. O investimento médio
para cada um desses novos clones passa de R$ 1 milhão.

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Elizabeth de Carvalhaes
Presidente Executiva da Bracelpa