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Setor espera liderança do governo brasileiro na COP-15

Reportagens | Reportagem Bracelpa | 16.10.2009




O setor de celulose e papel espera do governo brasileiro uma atitude de liderança nas negociações da 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), conferência que definirá políticas climáticas globais para os próximos anos. Em Copenhague, capital da Dinamarca, representantes de cerca de 200 países estarão reunidos em dezembro com o objetivo de negociar propostas para a redução global das emissões de gases geradores de efeito estufa e, também, definir a contribuição de cada país para isso, uma vez que as alterações climáticas afetam todo o planeta.

“O Brasil deve assumir um papel de liderança madura nessas negociações, em consonância com a sua crescente importância no cenário econômico mundial. O País tem experiências e um enorme potencial no setor de celulose e papel e em outros setores, como o de biocombustíveis”, afirma Carlos Aguiar, presidente da Fibria, empresa formada pela recente fusão da Votorantim Celulose e Papel com a Aracruz. A opinião é compartilhada por Fernando Fonseca, presidente da Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra) e da Associação Brasileira de Florestas Plantadas (Abraf): “Espero que o Brasil deixe de ser espectador e assuma a condição de indutor desse processo, influenciando as decisões dos organismos internacionais”, diz.

Trata-se de uma tarefa difícil para o governo brasileiro, pois o País é percebido pela comunidade internacional como um dos maiores poluentes do mundo. Isso se deve à sua condição de nação em desenvolvimento, em que os processos de industrialização e a atividade econômica são intensos, como é o caso da China e da Índia. “A COP-15 também oferece uma oportunidade rara de o País mostrar ao mundo que está crescendo e assim pode continuar por meio de um modelo de baixa emissão de carbono”, completa o diretor-geral da Klabin, Reinoldo Poernbacher.

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