A Rede de Inovação ABTCP
visa a unir diferentes elos da
cadeia produtiva da indústria
de base florestal para promover
o desenvolvimento tecnológico por
meio de projetos colaborativos com foco
em inovações. Em 2021, estendendo-se
ainda das atividades de 2020, encontrou
dificuldades para integrar e acelerar alguns
projetos, porém mantendo-se firme
em seu propósito, já possui boas oportunidades
em vista.
Conforme Nestor de Castro Neto, diretor
de inovação da ABTCP, a Rede foi
pensada e estruturada para que o setor
tivesse acesso às melhores tecnologias
disponíveis. Para isso, logo no começo
foi realizado com a participação de associados
um Roadshow que avaliou presencialmente
várias instituições e academias
a fim de conhecer a estrutura física e as
competências de cada espaço. Apenas
parceiros de alto nível foram selecionados,
como a Embrapa Agroenergia, o
Centro Nacional de Pesquisa em Energia
e Materiais (CNPEM), o Instituto SENAI
de Inovação Biomassa (ISI), o Instituto
de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Tecno-
Green Poli Usp, os laboratórios da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(ESALQ), da Universidade Federal de
Viçosa (UFV), para citar alguns exemplos.
“Sabíamos que precisávamos unir
as competências e o capital humano era
um requisito fundamental. Nesses espaços
encontramos profissionais altamente
competentes e com tecnologias de ponta”,
disse. “Alinhamos também a parceria
com a Empresa Brasileira de Pesquisa e
Inovação Industrial (EMBRAPII), organização
social vinculada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI),
para obter financiamentos que facilitem
esses projetos pré-competitivos. Ou seja,
todas as ferramentas necessárias para a
execução dos projetos com comprometimento
e eficiência”, acrescentou Castro
Neto. Instituições como Senai – Telêmaco
Borba e a Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro (UFRRJ) também estão
sendo contatadas para projetos futuros.
Thais Santi
Jornalista Revista O Papel