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SUZANO EXPÕE ESTRATÉGIAS PARA CRESCIMENTO

Reportagens | Reportagem | 26.04.2021




Empresa visualiza mais oportunidades que desafios diante do cenário
atual, considerando a diversificação do seu portfólio com atuação no
mercado de bens de consumo e entrada no segmento têxtil

O Suzano Day 2021, promovido pela Suzano
em 24 de março último, apresentou as diretrizes
estratégicas e perspectivas da empresa
diante do cenário atual. A companhia deixou
claro aos analistas e investidores que,
em um projeto ambicioso, foi possível identificar oportunidades
de mercado favoráveis para sair ainda mais fortalecida
no pós-pandemia, respondendo positivamente aos
questionamentos sobre a volatilidade e impactos no mercado
e os motivos que levam à continuidade dos investimentos
no segmento de papéis.
No mercado de celulose, a empresa, líder mundial de
produção com 11 milhões de toneladas/ano de fibra curta
(BHKP), visualiza aumento da demanda. Esse foi justificado
por dois principais aspectos, a substituição fibra por
fibra, com a utilização da fibra curta em alguns processos
de produção hoje sustentados pelo uso da fibra longa, bem
como na substituição fóssil por fibra.
O crescimento orgânico previsto para os próximos cinco
anos para celulose será de 4,6 milhões de toneladas conforme
apontado pela Suzano, passando das atuais 35,8 milhões
de toneladas para 40,4 milhões de toneladas. “A celulose de
fibra curta vem ganhando espaço especialmente no mercado
de bens de consumo. A substituição de 1% de fibra curta
por fibra longa, representará o incremento de 90 mil toneladas
por ano nesse mercado”, pontuou Leonardo Grimaldi,
diretor executivo Comercial de Celulose e de Gente e Gestão,
destacando ainda que as novas máquinas também já permitem
a utilização de uma maior quantidade de fibra curta no
seu processo. Com as capacidades de fibra longa limitadas,
a empresa ganha em competitividade de custos. Além disso,
a empresa melhorou a resistência da fibra curta em 25% nos
últimos anos, característica essa necessária para a produção
de papéis que utilizam fibra longa. A oportunidade consiste
ainda na previsão de crescimento da capacidade de celulose
de fibra curta, que será inferior ao aumento potencial de
demanda de 4,6 milhões de toneladas, com 3,4 milhões de
toneladas de oferta até 2025, passando de 39,8 milhões de
toneladas para 43,2 milhões de toneladas.

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Thais Santi
Jornalista Revista O Papel