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Bracell:melhores resultados com processos diferenciados

Reportagens | Reportagem | 27.04.2022




Bracell: melhores resultados com processos diferenciados


Companhia investiu no estado da arte tecnológico para ganhar competitividade por meio da inovação e sustentabilidade na produção de celulose solúvel e celulose kraft

B rilho nos olhos. Esta é a expressão de quem viu passo a passo a transformação acontecer. Quem diria que a então Lwarcel se tornaria a nova gigante do setor de celulose solúvel e, por que não dizer, a maior empresa do mundo nesta especialidade? Pois esse foi o resultado da transformação dos negócios a partir da aquisição da Lwarcel pelo Grupo asiático RGE, que deu asas à inovação e à sustentabilidade na constituição da Bracell, que, há poucos meses, colocou em operação um projeto que já posiciona a empresa entre os principais players do mercado global. Companhia investiu no estado da arte tecnológico para ganhar competitividade por meio da inovação e sustentabilidade na produção de celulose solúvel e celulose kraft POR THAIS SANTI Especial para O Papel Bracell: melhores resultados com processos diferenciados Projeto Star foi o nome dado ao investimento na expansão da capacidade de produção de 250 mil toneladas/ano de celulose kraft para 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose solúvel, ou até 3 milhões de toneladas/ano de celulose kraft, conforme demanda. Localizada em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, desde o seu startup em setembro de 2021 até o momento, a nova fábrica vem desempenhando com 90% da capacidade média e a curva de aprendizado já está muito próxima do que foi planejado para operar à plena capacidade.
Pedro Stefanini, vice-presidente sênior da companhia, destaca que se trata de uma curva bastante arrojada, pois é como se a empresa partisse duas fábricas pelo fato de operarem duas linhas de fibra, dois sistemas de digestão, duas máquinas de secagem e demais itens em dobro. “Em número de equipamentos rotativos, isso representa 70% mais do que em outras fábricas. Então, naturalmente que a expectativa era de que tivéssemos mais problemas. Contudo, isso não ocorreu! Atualmente, nós estamos fazendo algo como 8 mil toneladas por dia e, em breve, alcançaremos a capacidade total”, avalia o executivo. Ele acrescenta que em maio próximo ocorrerá a primeira parada geral. “Será o momento em que vamos alinhar as pendências do processo e realizaremos o primeiro teste com celulose solúvel. Isso será feito nesse momento, pois, para a sua produção, é importante que a fábrica esteja estável, a fim de não perdermos material, uma vez que se trata de um processo mais complexo”, explica Stefanini.

Thais Santi
Jornalista Revista O Papel