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Artigos Assinados | Artigo | 29.08.2022




A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO PARA 
O SETOR DE FLORESTAS PLANTADAS

POR CARLOS ROXO

Atualmente é membro do Grupo Executivo da Coalizão Brasil Clima Florestas 
e Agricultura e sócio da empresa de consultoria Maker Sustentabilidade. 
Foi diretor de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Fibria (atual Suzano), tendo sido membro do Grupo Florestal do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), e co-líder do The Forest Dialogue.


O Setor Florestal mundial, e o brasileiro em 
particular, deve se orgulhar do seu pioneirismo 
na construção de diálogos multistakeholders
com outros setores, que inspiraram diversas 
iniciativas. Isso decorre do fato de o setor ter 
entendido que na vida não se faz nada sozinho e que, para 
crescer, precisaria aliar seu empreendedorismo e capacidade de 
inovação ao diálogo com a sociedade.
Nos anos 1990, o manejo de florestas tinha-se tornado o foco 
da discussão mundial entre empresas, ONGs, consumidores e 
opinião pública, com a mesma intensidade com que se discutem 
hoje as mudanças climáticas. Essas discussões tornaram-se difí-
ceis por envolverem uma grande diversidade de interesses, sendo 
marcadas pela polarização, fragmentação e demonização.
Na época, as preocupações levantadas variavam com a geografia. Na Europa e nos Estados Unidos, o foco era o tamanho 
das áreas de colheita, muitas vezes envolvendo Parques Nacionais, assim como a proteção das áreas com alta diversidade. Já 
no Brasil, Chile e África do Sul as discussões miravam as árvores cultivadas, levantando temas como monocultura, espécies 
exóticas, herbicidas, organismos geneticamente modificados 
(OGMs), condições de trabalho e impacto nas comunidades.

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