O relatório síntese sobre mudança do clima de 2023,
elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC), reforçou a gravidade
dos alertas sobre o aumento da frequência dos
eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões e secas.
Esses eventos já afetam diversas regiões, com maior efeito em
comunidades mais vulneráveis. Tal situação é consequência
direta de mais de um século de queima desenfreada dos
combustíveis fósseis que alimentaram a economia global,
jogando milhares de toneladas de carbono na atmosfera. O
momento é de urgência, sobretudo para encontrar caminhos
sustentáveis para o futuro.
Para dar conta dessa tarefa inadiável será preciso valorizar
ativos que contribuam para uma transição energética global de
forma justa e responsável. O Brasil poderá assumir um papel
de protagonismo nesse desafio e encontrar oportunidades em
meio à crise que vivemos. De acordo com a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), 48% da matriz energética nacional é renovável,
enquanto a média mundial é de apenas 15%. Essa energia abastece nossas cidades, transportes, indústria, hospitais e escolas,
impulsionando a economia do País.