Apesar de ser o centro da instabilidade econômica mundial, a Europa foi o principal destino da celulose brasileira no período, totalizando 39% da receita de exportação do produto, seguida da China e da América do Norte, respectivamente com 31% e 14% da receita de exportação. 

Já no que diz respeito ao papel, os países da América Latina permaneceram como principal mercado e foram responsáveis por 58% da receita de exportação, seguidos por Europa e América do Norte, responsáveis por 18% e 7% da receita de exportação, respectivamente. 

As vendas de papel no mercado doméstico mantiveram-se  no mesmo nível de 2011. Como já avaliado nos últimos meses pela Bracelpa, esse resultado tem sido causado, principalmente, pelas importações dos produtos, nos quais incide a imunidade de impostos quando são destinados à produção de livros, jornais e revistas. 

Dados setoriais mostram que os papéis de imprimir e escrever e papelcartão têm sido alvo de ações ilegais. Depois de serem declarados como imunes de impostos, são utilizados em outras finalidades que não para fins editoriais, concorrendo com o papel tributado, o que prejudica a concorrência justa e leva à evasão fiscal.