Bracell: melhores resultados
com processos diferenciados
Companhia investiu no estado da arte tecnológico para ganhar
competitividade por meio da inovação e sustentabilidade
na produção de celulose solúvel e celulose kraft
B
rilho nos olhos. Esta é a expressão de quem viu
passo a passo a transformação acontecer. Quem
diria que a então Lwarcel se tornaria a nova
gigante do setor de celulose solúvel e, por que
não dizer, a maior empresa do mundo nesta
especialidade? Pois esse foi o resultado da transformação dos
negócios a partir da aquisição da Lwarcel pelo Grupo asiático RGE, que deu asas à inovação e à sustentabilidade na
constituição da Bracell, que, há poucos meses, colocou em
operação um projeto que já posiciona a empresa entre os principais players do mercado global.
Companhia investiu no estado da arte tecnológico para ganhar
competitividade por meio da inovação e sustentabilidade
na produção de celulose solúvel e celulose kraft
POR THAIS SANTI
Especial para O Papel
Bracell: melhores resultados
com processos diferenciados
Projeto Star foi o nome dado ao investimento na expansão
da capacidade de produção de 250 mil toneladas/ano de celulose kraft para 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose solúvel,
ou até 3 milhões de toneladas/ano de celulose kraft, conforme demanda. Localizada em Lençóis Paulista, interior de São
Paulo, desde o seu startup em setembro de 2021 até o momento, a nova fábrica vem desempenhando com 90% da capacidade média e a curva de aprendizado já está muito próxima do
que foi planejado para operar à plena capacidade.
Pedro Stefanini, vice-presidente sênior da companhia, destaca que se trata de uma curva bastante arrojada, pois é como se a empresa partisse duas fábricas pelo fato de operarem duas
linhas de fibra, dois sistemas de digestão, duas máquinas de secagem e demais itens em dobro. “Em número de equipamentos
rotativos, isso representa 70% mais do que em outras fábricas.
Então, naturalmente que a expectativa era de que tivéssemos
mais problemas. Contudo, isso não ocorreu! Atualmente, nós
estamos fazendo algo como 8 mil toneladas por dia e, em breve, alcançaremos a capacidade total”, avalia o executivo.
Ele acrescenta que em maio próximo ocorrerá a primeira
parada geral. “Será o momento em que vamos alinhar as pendências do processo e realizaremos o primeiro teste com celulose solúvel. Isso será feito nesse momento, pois, para a sua
produção, é importante que a fábrica esteja estável, a fim de
não perdermos material, uma vez que se trata de um processo
mais complexo”, explica Stefanini.
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